Hoje joguei Tarot pra mim mesmo e a coisa bateu forte.

Usei uma das tiragens indicadas no livrinho A Bíblia do Tarô [de Sarah Barlett — tá na p. 326] que já tinha usado para a amiga-bff-irmã-astróloga [sigam a @livialimaastrologia no Instagram e/ou façam seu Mapa-Astral, menines!] com um resultado mais bem sucedido que o esperado por nós, mostrando que ela está mais do que no caminho certo!
O jogo em questão se chama Aspirações e Metas, busca dar uma clareada na mente e coração, definindo e/ou apontando um caminho pra seguir quando a gente se sente inseguro, desmotivado e é em relação a tudo na vida, não necessariamente algo material, profissional — ou seja, é um baita e personal-GPS de vida pra quem tá querendo se achar mesmo sem saber onde está perdido.

Pois bem. Sim, a resposta foi bapho.
Chocou porque passei os últimos dias meio pra baixo, reflexivo, introspectivo demais [até para os meus padrões — se bem que eu não sou lá muito introspectivo, já que gosto de pensar em voz alta ou com quem estiver por perto] — e não sabia o porquê.
Agora sei.

É sempre um desafio interpretar um jogo pra mim mesmo. — É difícil olhar pra dentro! A gente busca sempre ver as coisas do jeito que quer ver, não do jeito que são.

São 9 cartas na tiragem.
Embaralhei bem, cortei o monte com a esquerda, espalhei todas num leque e fui tirando.
Esse pareceu desconexo, mas conforme fui desvendando… [Fiquei confuso principalmente nas posições 1 e 5. Aí parei, pensei, li os significados e… fez-se a luz!]
Deixo aqui registrado, então, para me lembrar sempre do potencial a desenvolver, da lição que tenho que aprender, de sair da porcaria da zona de pseudo-conforto.
Enfim.
Segue o jogo…

♣♢♠♡

1. Objetivo atual — 5 de Paus
— Não tem como ser luta e conflito, como a carta sugere, então… é me entender.
Dialogar comigo mesmo para chegar a alguma conclusão sobre o que fazer da vida.

2. Talento ou habilidade — Ás de Copas
— Minha habilidade é lidar com o sentimento.
Consigo vê-los surgir, evoluir, consigo expressá-los, lidar com eles, não devo reprimi-los.

3. Armadilhas — Rainha de Copas
— A armadilha que encontro não tem como ser empatia por mim mesmo, mas é exatamente isso!
Meu problema é a tendência a sentir pena de mim mesmo, encarar uma autopunição, praticar um vitimismo [e eu estava muito assim hoje, especificamente].

4. Apoio — O Sol
— Quando perdido, devo buscar a pura luz.
É meu próprio sol que me abastece. Preciso manter o otimismo, a alegria, energia, positividade.

5. Potencial — 10 de Espadas
— E eis que sai a carta mais temida. A morte do que é conhecido. Como interpretar isso?
Depois de muito refletir, vi que meu potencial não poderia ser arrasar com tudo de uma vez [entende a questão de ser uma das cartas mais temidas?], mas é exatamente isso, sim! Desapegar de antigas ideias, findar a tristeza, acabar com a dor-de-cabeça desnecessária, achar novas formas de pensar — isso não me causa dor como costuma causar aos demais, porque consigo simplesmente seguir em frente quando entendo que é chegada a hora.

6. Força interior — O Mundo
— Tenho o potencial divino em mim. Sou plenamente capaz de tudo!
Sei que tudo que planto vou colher um dia [seja bom ou ruim]. A conquista, plenitude, saber que posso me sentir realizado… Isso só depende de mim.

7. Isso promete progresso — 3 de Paus
— É hora de me mexer.
Planejar, estudar o caminho e ir além, dar o próximo passo.

8. A força que estará com você — A Justiça
— Se por um lado sei lidar com o sentimento, o que me dá apoio é buscar a razão de tudo que acontece.
É a justiça, a razão, o equilíbrio, a colheita justa. Conseguirei pensar bem o caminho, racionalizar a estrada.

9. Resultado — 8 de Espadas
— Isso me fez rir: limitação auto-imposta, isolamento, solidão em meio ao caos.
O resultado do caminho é justamente me libertar de como estou me sentindo hoje, preso e perdido [note como a primeira carta e essa última dialogam]!

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Se tem algo que esse ano pandêmico me fez ver é que tá na hora de rever conceitos, olhar para dentro, buscar novas perspectivas.
O incerto me assusta [ê, Lua em Virgem!], por isso a tristeza se achega vez ou outra.
Mas 2020 teve algo de bom, trouxe o Tarot de volta pra minha vida [essa história de amor pelas cartas dura décadas, mas fica pra outra postagem]. — E que baita instrumento tenho acesso pra ajudar a mim mesmo e pessoas à minha volta!
Quem tiver a chance ou acesso a um tarólogo [oi, prazer! chama aí!] e quiser um jeito de olhar para dentro pra desatar nós, recomendo.

E bora botar em prática essa coisa de pensar — de certa forma, não foi pra isso que criei o blog?