Desacelerando na marra.

A prova de que não adianta muito planejar porque o mundo/universo tem um jeito de mostrar que o que precisamos é mais importante do que o que queremos: no sábado “travei” minha coluna. — A ideia era arrumar o quarto, lavar banheiro e etc. Em vez disso, fiquei deitado o tempo todo.
O quarto continua bagunçado até hoje, mas tive meu respiro. Retomei a leitura, dediquei tempo ao namorido em casa, pus CDs pra tocar [que saudade que eu tava disso!], estudei e joguei tarot…
E entendi que, mesmo trancado em casa e produzindo menos do que de costume, na verdade tenho estado o tempo inteiro pilhado. A mente não para, o tempo corre e parece que fiz nada, no meio de tanto que tenho pra fazer, focando em tudo e nada ao mesmo tempo.
Daí surge a oportunidade de um passeio/viagem em família, que não estava nos planos, e o que se deve fazer? Pois é, cá estou em outra cidade, pegando sol de inverno, vendo as estrelas no céu, reconquistando o amor do sobrinho [que esqueceu de mim depois de 2 meses e meio sem me ver], fazendo palavras cruzadas e, é claro, pensando.
O que vai ser do mundo quando pudermos sair às ruas sem precisar de máscaras? Quando isso vai ser? Como vai ser? O mundo vai ter aprendido também? Desacelerado, acalmado, apreendido reais valores?
A incerteza me mata. — Vê-se o quanto detesto furar planejamentos, não? [Ê, Lua em Virgem…]
Ah, e a coluna tá melhor, mas não 100% ainda.
Mas tô feliz. Pela primeira vez, consegui identificar e ver todas as estrelas na constelação de Libra! — Taí um aprendizado bom: valorizar as pequenas alegrias.

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