Prefiro um amor de Temperança.

Outro dia, conversando com amigas queridas desse mundinho tarológico, cheguei a essa conclusão…
Prefiro um amor de Temperança. Um amor que acalma, alimenta a alma e tempera tudo na medida certa — nem pouco o bastante para alimentar a carência nem o tanto demais para enjoar.
Quase como diz lá na música das Spice, sabe? Too Much? Pois é.

Too much of something is bad enough
But something's coming over me to make me wonder
Too much of nothing is just as tough
I need to know the way to feel to keep me satisfied

“Ah, mas o Diabo é bem melhor numa tiragem de amor.”
Pra quem?
Triste é ver quem equipara relacionamentos apenas a sexo, a posse, apego, controle. Triste é ter condenação direcionada a alguém que prefere a tranquilidade de um amor que se resolve enquanto caminha para adiante, sempre em frente.
“Ah, mas a Temperança é morna.”
Sim. E o fogo do Diabo se apaga após o gozo.

Se sua vida se baseia num amor com data de validade, não invalide o amor de quem prefere uma relação duradoura e saudável, de alguém que sabe que haverá alguém ali, com um pé na razão e outro na emoção, para atuar quando preciso for, do melhor jeito possível. — Nunca, em hipótese alguma, ache que sabe o bastante para dizer a alguém o que é um bom amor baseado só no que você percebe do mundo.
Essa é a graça do todo, sermos tão plurais para cada um seguir seu caminho e eventualmente encontrar alguém que lhe pareça olhar na mesma direção e acompanhar na caminhada.

E encontrar alguém que partilha do mundo com você… Ah, é de uma felicidade indescritível!

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