Dicas de Escrita

Mais uma postagem trazida para cá!
Essa foi escrita primeiramente para o Ipê Literário, iniciativa linda de apoio a escritores e obras independentes que a autora Júlia Rietjens criou! — Sigam o Ipê, gente! Tem Twitter e Instagram!
Fiquei tão feliz com o resultado, com as dicas (principalmente porque é algo que serve para mim mesmo!), que merece a leitura.
Segue o texto, sem alterações.

#dicadeescritor
Quando Júlia me pediu para escrever sobre escrever, pensei no que funcionou para mim. Decidi compartilhar aqui as minhas dicas de escrita e espero que possam ser úteis a vocês!

1- Leia. Muito! E não é apenas ler. É ler e entender a escrita, as formas e tempos verbais, conjugações, singular e plural, uso dos porquês, estilos literários... tudo! Ler com atenção é o primeiro passo para entender a construção de histórias e roteiros, buscar referências, captar a construção de personagens e personalidades. E quanto maior e mais diverso o leque de leitura, mais a bagagem adquirida vai ajudar!

2- Escreva. Muito! Em qualquer lugar e sobre o que quiser. Um diário, um blog, um texto no bloco de notas, lista de compras, letras de músicas favoritas... E escreva à mão tanto quanto puder. O ato de escrever (tão descreditado atualmente) é fundamental para dar ao cérebro uma baita inspiração e respiro, porque a gente apreende bem mais que simplesmente digitando! Se tem uma ideia para história: escreva. Se apareceu uma cena na sua cabeça e você não sabe onde encaixar: anote e/ou escreva. Se precisa desabafar com você: escreva! E ainda dá pra criar cenas verdadeiramente catárticas, botando pra fora suas frustrações em cima de algum personagem e deixar tudo mais dramático! — Ah! Evite gírias e abreviações (você vai entender no item 4).

3- Observe. Muito! E tudo! Desde pessoas e suas roupas, modos de andar e falar, até o movimento na calçada da sua casa, os corredores da faculdade, os móveis do seu quarto... Do que são feitos? Que barulho a chuva faz na sua janela? Como sua vizinha conversa ao telefone na varanda? Tudo isso ajuda a criar mentalmente uma descrição de cena e raras são as histórias construídas somente em diálogo que ficam boas. Mesmo em roteiros há descrição de espaço, tempo, comportamento e situações. — E aqui voltamos ao passo número 2. Observe e transforme em escrita. Excelente exercício!

4- Revise o que escreveu. A gente erra muito e é exatamente perceber isso que faz com que a escrita evolua. Não tenha medo de pedir ajuda a leitores-beta ou contratar uma leitura sensível ou um revisor. Não adianta muita coisa a ideia ser excelente, mas muito mal escrita (acontece com mais frequência do que se imagina). A menos que seu texto seja focado em linguagem de internet, e-mails, troca de mensagens instantâneas, evite ao máximo abreviações ou gírias em excesso. Pode deixar a leitura cansativa para quem estiver com seu livro/texto em mãos.

5- Publique-se. Não tenha medo! Corra atrás de ferramentas de auto-publicação (como o KDP da Amazon), busque dica com autores independentes publicados, converse... Confia que sempre vai ter alguém que vai gostar de ler o que você escreveu. — E se tiver dúvidas e dificuldades, deixa a timidez de lado e procura alguém que pode te ajudar!

6- Na dúvida, volte aos itens 1 e 2. 😉

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