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Mostrando postagens de agosto, 2020

À sombra do morcego…

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Essa postagem originalmente esteve [em 2019-07-05] em minha página criada no Medium — que abandonei depois que a rede se tornou paga e passou a ter recursos premium, “bloqueando” a distribuição de textos autorais não pagos aos demais usuários. Trago-a para cá para manter o acesso livre e a todos. ——————— Não fui um adolescente muito ligado em quadrinhos, a princípio. Não sabia com que frequência eram vendidos, não conhecia nada além do que via no cinema ou na TV. Gostava muito do Superman e da Mulher-Maravilha , mas não sei em que ponto me deparei com o outro, o que veio conquistar o posto de “meu herói favorito”. Talvez tentando entender o uniforme esquisito que usaram no filme Batman & Robin? [Sim, eu gostava dos filmes do homem morcego da década de 90…] Talvez. Não entendia por que o Robin do filme não parecia o Robin e foi por essa época que a Internet chegou pra ficar, ainda que discada e depois da meia-noite, então fui atrás desse tal de Dick Grayson . Ok, todo mundo conheci

50 perguntas para me conhecer mais a fundo.

Quando eu era criança os cadernos de perguntas eram tendência! Cada página com uma pergunta, cada linha com a resposta de alguém. Passava horas lendo e respondendo! — Os quizes são a versão atual disso, então não resisto a um pra responder! Deixo abaixo um que achei no blog que sigo [fontes no fim do texto] e resolvi deixar aqui pra quem quiser ler. Como o título sugere, são 50 perguntas para me conhecer mais a fundo. 1. Você prefere escrever com caneta azul ou preta? — Prefiro criar contraste . Se as linhas são coloridas, escrevo com caneta preta. Se as linhas ou impressos são pretos, uso a caneta azul. 2. Você prefere morar no campo ou na cidade? — Prefiro o clima do campo, mas morar na cidade. Talvez por isso eu ame tanto Petrópolis e sonhe em morar lá. 3. Se você pudesse aprender uma nova habilidade, qual seria? — Leitura dinâmica ou memória fotográfica. 4. Você bebe o seu chá ou o seu café com açúcar? — Açúcar , sim. De amargo, basta a vida. 5. Qual era o seu livro preferido na in

Hoje joguei Tarot pra mim mesmo e a coisa bateu forte.

Usei uma das tiragens indicadas no livrinho A Bíblia do Tarô  [de Sarah Barlett — tá na p. 326] que já tinha usado para a amiga-bff-irmã-astróloga [sigam a @ livialimaastrologia no Instagram  e/ou façam seu Mapa-Astral, menines!] com um resultado mais bem sucedido que o esperado por nós, mostrando que ela está mais do que no caminho certo! O jogo em questão se chama Aspirações e Metas , busca dar uma clareada na mente e coração , definindo e/ou apontando um caminho pra seguir quando a gente se sente inseguro, desmotivado e é em relação a tudo na vida, não necessariamente algo material, profissional — ou seja, é um baita e personal-GPS de vida pra quem tá querendo se achar mesmo sem saber onde está perdido. Pois bem. Sim, a resposta foi bapho . Chocou porque passei os últimos dias meio pra baixo, reflexivo, introspectivo demais [até para os meus padrões — se bem que eu não sou lá muito introspectivo, já que gosto de pensar em voz alta ou com quem estiver por perto] — e não sabia o po

Reflexões sobre a tristeza de um futuro possível.

Toda segunda-feira [geralmente, na virada da noite de domingo pra segunda] abro uma caixinha de perguntas no meu Instagram pra responder a 1 pergunta objetiva ou tirar 1 carta-conselho no meu Tarot para qualquer pessoa que pedir. Essa semana algumas respostas não foram muito boas [considerando o ponto de vista de quem fez a pergunta/pedido de conselho e a carta que saiu]. Penso que tem muito a ver com o período que estamos passando, o ano que estamos vivendo, repleto de dúvidas, incertezas, tristezas, etc. Pois bem. Ao menos 3 pessoas ficaram entre tristes e chateadas com as respostas que interpretei das cartas. Tento sempre suavizar o máximo que posso, porque sei que dói e o quanto dói ouvir [ou ler] o que a gente não quer encarar – mas meu papel é o de dizer a verdade ali expostas, não o que querem ouvir. — Ainda assim, vale uma observação… Como qualquer oráculo, o Tarot funciona com o presente para entender o futuro : as cartas dizem aonde você vai chegar se seguir o rumo qu

A (negada) plenitude de amar…

Essa postagem originalmente esteve [em 2016-10-20] em minha página criada no Medium —  que abandonei depois que a rede se tornou paga e ter recursos premium, “bloqueando” a distribuição de textos autorais não pagos aos demais usuários. Trago-a para cá para manter o acesso livre e a todos. Escrevi para o antigo blog de uma amiga minha [em 2015-03] e segue abaixo com pequeníssimas adaptações (mais correção de texto mesmo). ——————— A (negada) plenitude de amar… Pensem nas seguintes cenas: você com aquele alguém especial, caminhando de mãos dadas pelo shopping, tomando sorvete ou dividindo um café gelado, sorrindo um para o outro. Um cinema, pipoca dividida, braços dados, beijinhos roubados durante a sessão. Uma caminhada pela praia (ou praça ou parque ou etc.), abraçados, curtindo o ventinho batendo e vocês sorrindo, despreocupados, em paz e felizes . Conseguiu imaginar? Se sim, das duas, uma: ou vocês são um casal hétero ou são um casal gay muito despreocupado (menos provável) ou muito i

Nossa casa… vs 1.1 [2020-08-14]

Ontem um amigo querido me perguntou se eu e marido [que só não é legalmente marido de fato, mas pra mim e pra ele já é/somos por direito] pretendemos morar juntos, já que essa vida de metade do tempo numa casa e metade na outra cansa um bocadinho. Sim, pretendemos, claro! Só que nos falta a base material pra isso — “ money , que é good , nós num have ”. E tanto é verdade que já imaginamos algumas vezes como ela seria — sendo apartamento ou casa de fato, o que importa tá mais nos detalhes que no contexto, porque os detalhes é que constroem a existência. Nossa casa provavelmente terá… Uma pequena biblioteca. No caso, uma estante cheia de livros , indo desde literatura a livros técnicos e acadêmicos dentro da área de cada um a livros espiritualistas para estudos e consultas. Livros contam muito a história de quem lê e se interessa por eles e nossa história permeia muito o amor pelos livros. Um altar que mistura Buda, a Sagrada Família, São Francisco de Assis, São Miguel Arcanjo, Santa J

Tempo, tempo, tempo, tempo…

Tenho um sério problema com o tempo , em muitos níveis. Não consigo administrá-lo, não sei aproveitá-lo, não percebo a passagem dele e, quando dou por mim, já foi embora. Quero fazer tudo ao mesmo tempo e, ao mesmo tempo, não faço nada a tempo. Às vezes penso que ele age a meu favor ou que consigo seguir o fluxo que é por ele imposto. Às vezes sou arrastado. Me pego nostálgico, pensando no tempo que passou, nos momentos que ficaram para trás, no tanto de coisa boa que foi vivida e permanece vívida em mim. — Me pego também preocupado, ansioso, sem entender o que vai ser daqui a 5 minutos, 5 dias, meses, anos, querendo que demore a passar ou passe mais rápido, dependendo do que a ilusão de um futuro me reserva… — Olho para trás e me espanto com a rapidez, com os 7 meses que já passaram nesse ano que prometia tanto e entregou tão pouco. Olho para frente e… não consigo enxergar. Sempre vivi de sonhos e futuros imaginados e, no tempo em que vivemos, não consigo mais alimentá-los. Não sei

Desacelerando na marra.

A prova de que não adianta muito planejar porque o mundo/universo tem um jeito de mostrar que o que precisamos é mais importante do que o que queremos : no sábado “travei” minha coluna. — A ideia era arrumar o quarto, lavar banheiro e etc. Em vez disso, fiquei deitado o tempo todo. O quarto continua bagunçado até hoje, mas tive meu respiro. Retomei a leitura, dediquei tempo ao namorido em casa, pus CDs pra tocar [que saudade que eu tava disso!], estudei e joguei tarot… E entendi que, mesmo trancado em casa e produzindo menos do que de costume, na verdade tenho estado o tempo inteiro pilhado. A mente não para, o tempo corre e parece que fiz nada, no meio de tanto que tenho pra fazer, focando em tudo e nada ao mesmo tempo. Daí surge a oportunidade de um passeio/viagem em família, que não estava nos planos, e o que se deve fazer? Pois é, cá estou em outra cidade, pegando sol de inverno, vendo as estrelas no céu, reconquistando o amor do sobrinho [que esqueceu de mim depois de 2 meses e me